sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Uma lágrima, duas ou muitíssimas...

... para Benazir Bhutto, mulher, muçulmana, dona de uma história trágica de idealismo. Se seu pai ou seu marido eram ou não inocentes, não sei, mas não vem ao caso. Tampouco falo de seu partido político. Aqui não vou dar margem a intrigas da oposição. Benazir lutava porque acreditava e acreditava na causa pela qual lutava.

Reafirmo aqui minha indignação contra os extremismos e radicalismos de quaisquer ordens – religiosas, políticas, sociais, ecológicas, econômicas.
Reafirmo aqui minha indignação contra atentados terroristas como solução, penas de morte como solução, torturas como solução. Isso é balela.
Reafirmo aqui minha fé fervorosa no amor e no perdão, na honestidade e na partilha, na paz e na firmeza de espírito, na coragem e na generosidade.

Mais lágrimas por todos os outros paquistaneses que morreram, vítimas inocentes.
Lágrimas por todos os que morrem diariamente no mundo por conta de ódios alheios, de egoísmos de terceiros e de maldades praticadas a torto e a direito. Injustificáveis.

Como vencer os cains? Como evitar que os cains ganhem o mundo, as sociedades, os governos? Como?

Um comentário:

Anônimo disse...

Perfeita, hein?
Parabéns pelos textos!