Não sei se são hordas de pingüins
ou liquidação ambulante de um mesmo produto
Embalagens procuram desesperadamente
por um presente que as valorize (ou que sirva como enfeite, não sabemos o que se passa na cabeça de uma embalagem linda e vazia)
Basta um vento e as árvores caem.
Basta uma chuva e as palavras e as palavras e as palavras
encharcam e se dissolvem, pobremente.
Desperdício.
A culpa sempre é do adubo, nunca da semente. Pois é.
Virá o dia em que não mais nos obrigarão a comprar manuais disso, daquilo, de redação, de antemão, de solução, de rimas e sobrevivências nas mais duras esquinas de todas as vidas e destinos e sonhos e mortes e
... estupefações.
Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas vindas de um mesmo mal!
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