sexta-feira, 14 de setembro de 2007

crítica da razão pura

(nota: é a razão pura quem critica, não eu quem a critico)

Pois então, acho que agora enlouqueceu de vez. Como se não bastassem as idéias malucas no plano das idéias, agora elas começaram a brotar no plano das ações. Ações malucas? E os riscos todos estão aí, as pessoas à volta parecem cada vez mais chocadas e atônitas, o voto é obrigatório, é bom fazer Papanicolau uma vez por ano, há que comer fibras e cortar o açúcar branco, o ideal é hidratar a pele duas vezes ao dia, mínimo, e essas coisas todas. E assim por diante. E o manual está aí, distribuído gratuitamente, por que não o relê? Nadar contra a corrente! Hahahaha. E agora deu para se achar artista, dona de uma criatividade que faz bem à saúde. São esses argumentos que vão salvar o mundo? Acha que sorrisos e simpatia e bochechas rosadas acabam com uma guerra? Ah, vai cantar? Ah, vai improvisar? Sei.
Improvisar? Repete. Nada de controle, então?

Vai viver de que, meu bem?
Vai fazer o que ali, meu bem?

Love is all we need? Qualé, larga esse Beatles ultrapassado.
Sumi com seu "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres" porque Clarice faz mal à cabeça, mas aí você foi ver aquele anime, "O Túmulo dos Vaga-Lumes", e pirou mais um pouco.

Olho no espelho e falo com você: "agora pirou de vez". Você escuta, se confunde, tropeça nos livros pelo chão e não dá bola. E fala: eu vou, eu vou. E volta? Vai voltar? Volta algum dia?

Sua alma está sussurrando demais, também não é assim.
E tenho dito. Cuide-se. Cuidado. Pelo menos, não ande descalça quando faz frio, tá?

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