sábado, 29 de maio de 2010

No princípio, era o verbo.

(A protagonista de meu livro tem roubado meus posts. Mal terminei um, agorinha, e ela veio e o surrupiou. Aprendi a gostar dela apesar de sua insistência em existir. Teimosa, me soprava no ouvido suas frases, me pedia histórias, suplicava por parágrafos densos e copos de água. Suplica ainda por experiências diversas que começam a me atiçar. Ela me disse: use essa desculpa para sair do casulo. Enquanto isso, ela também sai -- de mim. Não fuja, me disse. Não fuja, lhe disse.)

E, ENTÃO,


NO TEMPO FABULOSO DOS INÍCIOS,
EU


FINALMENTE


PARI.



E assim começa a história de uma escritora e sua protagonista, suas duplicidades, seus desatinos, seus desacordos.

Um comentário:

NelsonMP disse...

As sincronicidades intuitivas apontam para os laboratórios válidos, naturais e seguros. Outras experimentações podem ser feitas de dentro do casulo mesmo. Não há desculpa para o uso do laboratório sem amor.
É preciso perseguir o propósito com fidelidade. O destino pode mudar diariamente, criativamente, aleatoriamente até, mas o propósito não, este precisa ser reverenciado. Um destino livre e sincero sempre desembocará na clareza do propósito.
Que o Verbo e Nsa.Sra.da Luz abençoe o alinhamento das duplicidades!