havia aquela saudade encardida, escondida nos fundos do armário, embolorada posto que úmida, ainda úmida, mesmo depois de tanto tempo. era um trapo de saudade, outrora cheio de frescor e ardor, outrora cheia de flores de chita e sabores, um registro apenas, não segurava mais os fios finos de meu cabelo rebelde nem minha cintura oscilante, senhora de um peito que ofegava ainda ritmado. desafiante.
saudade, meu negócio é cantar.
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