sexta-feira, 11 de abril de 2008

* * * Transfiguração * * *

Nem vazio,
nem deserto:
silêncio.



Um grande sertão.
Veredas de águas claras
encorajando
tantos corações esgazeados.
Ah, e como é bom.



O sepulcro vazio
escancara a vitória
abundante
que se quer próxima e íngreme
sem pódios
sem festejos fugazes
sem vazios.

com o silêncio.
Testemunhante.



Na quiescência plena da vida,
o moleque contempla
absorto
o nascimento da imensidão.
Reluz.

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