quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um espaço vazio
em meio a tantos
tantos tantos
e tantos cheios


Ausência tarântula:
agressiva, peluda
e feia.
Aquele espaço cercado
dos meus hojes e agoras
das minhas horas
das minhas demoras


Atrasos,
vácuos,
vazios


Um espaço-abismo
nos meus vãos
sempre tão-tãos

Um comentário:

NelsonMP disse...

O espaço é cheio de vazios e vazio de cheios.
No cheio a ausência, no vazio a presença.
Estou onde estou? Sou o que sou?
O outro é apenas o abismo de mim mesmo?