Ela era a mulher da saia rodada e florida, do sorriso no rosto, do belo buquê de gérberas cor de rosa nas mãos em pleno lusco-fusco. Era ela.
domingo, 30 de outubro de 2011
~~ infinidade ~~~~
Hoje vou cantar as rimas mais pobres que conheço, vou limpar a sola dos sapatos mais puídos, vou colher meus fios de cabelo mais rebeldes que caem indóceis no meio do caminho. Hoje vou me dar conta das coisas minúsculas da rotina mais cotidiana, dos minutos mais sem nexo, dos raios de luz mais invisíveis – e que quase não me alcançam. Hoje celebro uma descoberta acima de quaisquer palavras, a essência daquela que sou, daquilo que sei e, especialmente, de todo esse mistério infinito que pouco explico, mas que acolhe minha existência mais túrgida. Hoje, e não amanhã. As rimas, os raios. A essência, o infinito. Onde quer que, como quer que, hoje.
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4 comentários:
Oi. Tudo blz? Estive aqui dando uma olhada. Muito legal. Apareça por la. Abraços.
os raios sempre nos alcançam....
primeiro no futuro, depois no passado e por último no hoje
por isso imaginamos esperar
Os raios sempre nos alcançam....
primeiro no futuro, depois no passado e por último no hoje.
Por isso imaginamos esperar.
Lembra-me, de algum modo, um aniversário.
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