Ela era a mulher da saia rodada e florida, do sorriso no rosto,
do belo buquê de gérberas cor de rosa nas mãos em pleno lusco-fusco.
Era ela.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
metamorfose
Foi quando Maria das Dores descobriu, por fim, que podia ser feliz: ao raspar o fundo da panela de doce com os dedos. Naquele instante, não houve marido inconstante, filhos desbocados ou patroa a ralhar. Existiam ela e os prazeres ínfimos do viver.
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