Ela era a mulher da saia rodada e florida, do sorriso no rosto, do belo buquê de gérberas cor de rosa nas mãos em pleno lusco-fusco. Era ela.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
e(u)fe(me)rida(s)des
Já nem éramos mais
E restávamos, ainda inteiros,
Das intempéries ora íntimas, ora forasteiras
De toda uma avalanche de objeções e securas
Muitas cultivadas feito larva, feito lava, feito lavra
Por nós mesmos
Havia uma esperança
De reconstrução de espaços, de ventilação dos silêncios
Ausências pesadas, incongruências fluorescentes
Trôpegos, tropeçantes
Havia
Sempre ia, vai, iria, haveria,
Enquanto que
Mas danamos as conjunções e as conjugações todas
Se tristeza, se vazio gatuno, se vaza
As fantasias todas presas com colchetes coloridos
Imagens projetadas, sombras na parede, sombras claras, mas oras!
Sombras!
Não, não, nada disso, não, o que queríamos mesmo
Era voar livres.
E vivos.
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