Ela era a mulher da saia rodada e florida, do sorriso no rosto, do belo buquê de gérberas cor de rosa nas mãos em pleno lusco-fusco. Era ela.
domingo, 12 de setembro de 2010
rascunho
tinha algo fora de lugar naquele quadro de cores fortes e uso tão adequado de luz, com dois personagens bonitos, embora imperfeitos em seus traços, diferentes mais aparentemente condizentes, tudo em perfeita harmonia: eles, o ambiente, as cores, a luz, o então, o desejo, os olhares, os sorrisos, o antes, o durante, o tempero, até as entrelinhas. mas tinha algo que faltava, tinha sim. àquele quadro tão interessante, do qual se podia dizer um quase-começo de uma quase-história de um quase-amor, faltava profundidade.
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Um comentário:
nesse caso, parece que a sensível falta de profundidade revela que as Almas de ambos não estavam presentes, no sentido de que não tinham interesse de construir algo a partir dali. Na superfície tudo pode estar "perfeito" mas é apenas um "perfeito rascunho", artificial, que só poderia ser "passado a limpo" se as dimensões do ser interno se integrassem naturalmente.
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